sábado, 16 de julho de 2016
À arte do soneto
À arte do soneto
Labuto no soneto pá de tempo,
um puto sonetista diletante.
Só penso nessa porra a todo instante,
me meto por escolha em contratempo:
perdi namoradinhas, um emprego...
Ganhei? Sou perdedor repetitivo,
fracasso nesse esporte, gelo estivo,
capricho no que traz desassossego.
Enfim, eis o meu fim classicizante,
fazer e refazer perfeccionista
uns versos que nem sei se são conquista,
malogro, ou meio-termo... Vou adiante,
adiante há retrocesso, precisão,
o mínimo sentido, com razão.
***
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Um comentário:
Caro Kawanami,
estamos tentando - e tentados.
Tudo de bom!
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