terça-feira, 17 de março de 2009
Lar
Lar
São fonte e chafariz, se estão no sinto
Da praça da matriz, questão que sonha
De espanto. Por um triz, eu sou distinto
De mim em minha infância. Vou no voo,
No vão que me comprime fabular,
Fenômeno de cores, oi vovô!,
O cão de me latir, por ulular
À lua que cintila com peçonha.
Me escondo no meu berço de vinh' tinto,
E, em breve, para o seio da cegonha
Regrido. Sim, há gritos porque vou
Brincando sem limite, em estelar
Rebanho de futrica e de fulô,
Criança que não sou de vacilar.