quarta-feira, 24 de junho de 2009
Cooperativa de lã
Cooperativa de lã
Pedaço padecendo penitente,
decepo minha aresta com juízo,
a justa das medidas ao decente,
que a cinta seja casta deste esquizo.
Eu desço do gigante inexistente,
que empáfia prometia com sorriso,
não peço que consiga nem que tente
os dentes da serpente, como o guizo.
Senhor do pastoreio no cuidado
das novas e das velhas do rebanho,
na conta em que é preciso todo dado.
O Todo se me cuida como um ganho,
se soma, valoriza seu coitado,
que um dia a diferença faz tamanho.
*** Seguindo o mesmo tema de "O filho dos prodígios", aí embaixo.