Altruísmo de garrafa
O tímido não pede e se recolhe
ao canto de parede que intimida,
tem medo dos olhares, de quem olhe
seus olhos de inseguro por "oh, vida!".
Aprende, estrategista, que se escolhe
o menos e o silêncio na medida,
a festa não perturba por que molhe
as calças, e se arrisca uma bebida.
Aquela pretendida, pretensão
ingênua, se lhe nota no presépio,
motiva rapapés de presepada.
Altinho, divertido e com ação,
bolina a menininha como um débil:
em álcool, a timidez abandonada.