Rap
Eu quero ser famoso, cabuloso,
Roendo do meu osso com carninha,
Delícia de vitela de pescoço:
É certo, proteína, cai na minha.
Sou forte para o baque, sou possesso,
Não cesso o meu processo para cima;
Acessos do capeta por sucesso,
Excessos de versejos pela rima.
Às vezes entro numas e me ausento,
si mesmo pós-nadicas de seu sismO;
Em outras sou eu mesmo, represento
Camões, a tradição, o Classicismo...
Eu abro mão da prata em Potosí,
Mas quero os diamantes de Jay-Z.
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