sexta-feira, 21 de maio de 2010
Poeminhas de apelo popular - XI
- dedico os versinhos pro meu amigo casagrande
suicida que se preza
não manda recado
nem deixa
bilhete
poesia não é fácil
poesia não é difícil
poesia não
é?
isto
it’s so...
"Quando chove, enche de enchente." – Marcelino Freire
Ó xente!,
se enche de enchente,
chove de gente.
pasmo o pó
o oposto do póstumo
ó pá
nem sei se te interessa
mas o meu apreço
não tem pressa
Je su_s Cr_sto
os emos se amam com carinho
e tomam sangue twilight
no mesmo canudinho
copacabana -
oásis que ladra
para a caravana
sou pardo
e pelo seu branco
ardo
Desmaias, ou finges
que há muita fuligem?
descola
da prova
a prova
a cola
e quem há que fundamente
ser espada num terceto
como o quarto componente?
Boca de favela já era...
A pizzaria Monsanto,
no centro,
tem mais a ver com a galera.
Vou-me embora pra
( ) Paçárgada.
( ) Pasárgada.
( ) Passárgada.
( ) Pazárgada.
( ) n.d.a.
Não será conversa
o que o verso versa?
entrelinhas
de uma folha em branco
- redijo o meu silêncio
***
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