terça-feira, 29 de março de 2011
Como compor um soneto de amor
Como compor um soneto de amor
A brisa a refrescar... Uma lufada
de flores, do jardim para a alegria
que vinga no meu peito. Não se cria,
se cresce e pois se crê. Foi uma fada,
um ser inacessível, a levada
da breca que me encrenca, me arrelia;
os olhos que há no livro que me lia,
eureca!, abracadabra!, que malvada!
Moleca com seus ares de princesa,
em brasa que se ascende por acesa,
inferno, o logotipo de uma moto.
Há mortos no Japão pós terremoto,
tsunami, uma catástrofe, se vê
o caos, o cu na tela da tevê.
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