sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Arauto

Fardão - 1941 - in FAAP

Arauto

Parece em aparência a um helênico
dos tempos da ascendência, a um herói
viril, entanto aquilo que o corrói
é conhecido como um mal pandêmico:

não sabe redigir. Se é fotogênico,
se expressa de romântico que dói
a dor que é mais doída, que condói,
a banca requisita de acadêmico.

Confreiras e confrades, com suplício,
alvíssaras ao tal no sodalício,
mais um... um imortal, mais um arauto...

Em ondas de fardão e de chazinho,
vem dando de fodão, que eu espezinho
e passo-lhe por cima com meu auto!


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