Partitura que cintila
Não sei, eu desconheço um como este...
O vento, o movimento, um elemento,
amor que rompe portas, vem do leste,
nascente na janela, seu momento.
Não sei. Quem saberia do celeste?
Em ondas, Havaís, atrevimento,
o fogo que há no sal, um inconteste
sabor que se mistura ao sentimento.
Sedento, salivando, o seu vestido
vermelho, florezinhas tropicais
despertam ao levante extrovertido.
Por dentro da amplidão, vou aos locais
recônditos de luz e, possuído
de afãs, à partitura de seus ais.
*** Caetano Veloso, Jorge Amado e Piligra: três baianos arretadíssimos na Semana On-Line, agora!
12 comentários:
A poesia é feita de luz e dor.
Como um pisca-pisca poético! Luz e escuridão, beleza, sentimento, sol.
Beijo
JCB,
doloroso fulgor...
... é issos, adriana!
beijo!
Sempre do caralho! Luzindo.
Fred,
a luz é cajuína!
Meu astigmatismo nesse baile se confunde,
Cores cintilantes são poemas saltibanco.
Quando mesclar poesia e imagem,
Quando...
Circo, cor e poesia
Tudo que cintila!!
abraços
delicado foco sobre a estampa.
também a mim encantam os detalhes e posso passar intermináveis tempos na observação de um.
seu poema
ficou belo.
um beijo.
LL,
descambou pro dada-
istmo...
Eleonora,
os detalhes compõem.
Felicidades!
Parece uma historinha com final fodiz...
Alceu,
o soneto é metáfora de cópula. E o que nesta vida não é?!
Postar um comentário