sábado, 11 de agosto de 2012

Partitura que cintila




Partitura que cintila

Não sei, eu desconheço um como este...
O vento, o movimento, um elemento,
amor que rompe portas, vem do leste,
nascente na janela, seu momento.

Não sei. Quem saberia do celeste?
Em ondas, Havaís, atrevimento,
o fogo que há no sal, um inconteste
sabor que se mistura ao sentimento.

Sedento, salivando, o seu vestido
vermelho, florezinhas tropicais
despertam ao levante extrovertido.

Por dentro da amplidão, vou aos locais
recônditos de luz e, possuído
de afãs, à partitura de seus ais.

*** Caetano Veloso, Jorge Amado e Piligra: três baianos arretadíssimos na Semana On-Line, agora!
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12 comentários:

José Carlos Brandão disse...

A poesia é feita de luz e dor.

Adriana Godoy disse...

Como um pisca-pisca poético! Luz e escuridão, beleza, sentimento, sol.
Beijo

BAR DO BARDO disse...

JCB,

doloroso fulgor...

BAR DO BARDO disse...

... é issos, adriana!
beijo!

Fred Caju disse...

Sempre do caralho! Luzindo.

BAR DO BARDO disse...

Fred,

a luz é cajuína!

Leo Lamarão disse...

Meu astigmatismo nesse baile se confunde,
Cores cintilantes são poemas saltibanco.
Quando mesclar poesia e imagem,
Quando...
Circo, cor e poesia
Tudo que cintila!!

abraços

Eleonora Marino Duarte disse...

delicado foco sobre a estampa.
também a mim encantam os detalhes e posso passar intermináveis tempos na observação de um.

seu poema
ficou belo.


um beijo.

BAR DO BARDO disse...

LL,

descambou pro dada-
istmo...

BAR DO BARDO disse...

Eleonora,

os detalhes compõem.
Felicidades!

Alceu disse...


Parece uma historinha com final fodiz...

BAR DO BARDO disse...

Alceu,

o soneto é metáfora de cópula. E o que nesta vida não é?!