Pode sonhar, sim. O sonho que se impede a doses de beija-mão e de genuflexões mui dolorosas. O sonho pelo silêncio do sino que não reivindique desejos e pelo relógio que desista de seus ponteiros por cinquenta e sete anos.
- Henrique Pimenta -
Autor dos livros "Compêndio de evisceração" (contos), "Alcácer-Quibir" (poemas contemporâneos), "Ele adora a desgraça azul" (contos) e "99 sonetos sacanas e 1 canção de amor" (fesceninos).