Eletropub
A luz que me pertence não é minha,
lumia para todos, O Universo,
e tudo se esclarece em frente e verso,
os dutos para A Paz que se encaminha.
Eu via pelas dores, mas não tinha
visão, porque evidente fui disperso
do foco e na sequência, pois, converso
a mim, não desisti do que detinha.
Ao cego, derramando pela borda
seu ego, que é mantido por que o parta,
a fim de que se veja e como aborda
seu visto na cegueira, a mesa farta.
Que as partes iluminam-se nas cordas
cardíacas do Príncipe Siddartha.
Nota: já havia criado o título, mas o sr. Google me disse depois que existe uma casa noturna denominada Sótão Eletro Pub. Só para constar, não tem relação nenhuma (em princípio, né?). Obrigado!