in deviantart
Demoiselle de chambre
Problema vertebral desde nascença,
A pobre coitadinha travadinha
Na cama por um tempo que dispensa
A vida de criança. A bonequinha
Dileta confidente não compensa
O crime do silêncio de sua espinha
Em forma de terror, em desavença
Completa com a celeste e santa linha.
A fêmea corcundinha não se esquece,
Em púbere tormento glandular,
Hormônios despejando o dom indócil:
Precisa de ter filhos e seu lar,
Um homem que ame seu tecido ósseo,
Entrar na igreja com o vestido em "S".
*** O Balaio Porreta publica minha "Canção de amor". Se puder prestigiar...