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Província Mariana
Eu quero o que há de mim sob o nariz
Da luz, o meu inferno benfazejo.
Eu sinto que a Beleza é o meu país,
Eu o vejo nos meus olhos. Eu desejo.
Se tenho o meu quinhão desde petiz,
Não é porque mesquinho, mas almejo
Meu centro bem no meio de Paris,
Ao Sena que me tange em seu harpejo.
No trecho de eurocêntrica ilusão,
Excêntrico no seio de si mesmo,
Se crê ser insensato ter razão.
À cena que me espelha a presunção,
Desdobro-me em somenos, como um sesmo,
Província improdutiva d'Assunção.
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