quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Cônego Diogo
















- in virtual memories


Cônego Diogo

O cônego Diogo não mantém
O meio em seus enleios de vigário,
Eu leio n’O Mulato que ele nem
Caráter propicia, bem contrário,

Se enreda sem escrúpulos a quem
Vai ser manipulado. O corolário:
Fantoches do diabo, que não vêem
Além do preconceito e seu glossário.

À pena, a dezenove das centúrias,
Bem pródiga a ciência e sua ascese,
Combina destemor com muito medo.

Diogo é bom exemplo das espúrias
Das gentes que perduram como tese
De Taine, Darwin, Comte, em Azevedo.


*** Cônego Diogo é vilão no livro O Mulato, de Aluísio Azevedo.

*** Moacy Cirne nos publica em seu (nosso) Balaio Porreta.
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