sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A Mônada

 
 


A Mônada

A Mônada desceu de tobogã,
em íris, para a porra de viver.
Que saco! Que cacete! Que manhã
de trevas! Que porvir, ver e vencer!

A Mônada evolui porque é pagã,
ai!, ui!, o seu dodói é o seu haver,
entanto sua pena em Canaã
promete-nos um deus humano ser.

Milênios de tortura para a glória
de um cristo ou avatar (pô! mó dífícil!)
na crista que redime purgatória.

Martírios com doçura por ofício,
mas der'um cambapé na trajetória
e A Mônada sambou no sacrifício.


***
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