Houdini
Dois irmãos prestidigitadores
O sujo e o mal lavado, dois irmãos
que fingem cada qual sua limpeza,
ofende-nos o par, pois suas mãos
chafurdam-se na lama com destreza.
Iludem-se que enganam, como não
conseguem, dramatizam a certeza
no palco da tribuna, só senão,
em riste o indicador por sua empresa.
A imprensa não se choca mas repete
a cena que merece Molière
por causa da audiência que está dando,
comédia de primeira... Na Internet,
a gente faz campanha como quer:
“Não vote nos irmãos nem no seu bando!”
*** Helena Meirelles e o caso livrosdehumanas.org, falamos disso na semanaonline.
11 comentários:
parece que ninguém se importa mais...
mas em choque estou eu com esse poema... muito f... fantástico! :)
adrianna,
feliz por ter gostado do texto.
apenas tentei fazer uma crônica.
felicidades!
o poder putrifica o público...
Putrifiquemos o puro.
Purifiquemos o pútrido.
A roda contina...
Abraço, Cássio!
Prestidigitadores sem prestigio, não promete nada de bom, apenas inspiração!...
Parabéns, abraço.
Francisco Coimbra,
sou do mesmo parecer.
Grato!
Abraço!
Bando+alhos=bandalhos
Ando+alhos=an(dá-lhes!)
Um soneto bem ao nível dos poemas de escárnio.
Minh'alma é da carne do escárnio.
Grato, DM!
Satoru,
é o mais-que-grande Houdini cheio de ferros... eh, eh, eh...
Abraço!
Acertou! Irmãos Metralhas! Beijo
Adriana,
é um tiroteio e tanto.
Felicidades!
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