sexta-feira, 1 de junho de 2012

Dois irmãos prestidigitadores


 Houdini


Dois irmãos prestidigitadores

O sujo e o mal lavado, dois irmãos
que fingem cada qual sua limpeza,
ofende-nos o par, pois suas mãos
chafurdam-se na lama com destreza.

Iludem-se que enganam, como não
conseguem, dramatizam a certeza
no palco da tribuna, só senão,
em riste o indicador por sua empresa.

A imprensa não se choca mas repete
a cena que merece Molière
por causa da audiência que está dando,

comédia de primeira... Na Internet,
a gente faz campanha como quer:
“Não vote nos irmãos nem no seu bando!”

*** Helena Meirelles e o caso livrosdehumanas.org, falamos disso na semanaonline.
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11 comentários:

Adrianna Coelho disse...



parece que ninguém se importa mais...

mas em choque estou eu com esse poema... muito f... fantástico! :)

BAR DO BARDO disse...

adrianna,

feliz por ter gostado do texto.
apenas tentei fazer uma crônica.
felicidades!

Cássio Amaral disse...

o poder putrifica o público...

BAR DO BARDO disse...

Putrifiquemos o puro.
Purifiquemos o pútrido.

A roda contina...

Abraço, Cássio!

Francisco Coimbra disse...

Prestidigitadores sem prestigio, não promete nada de bom, apenas inspiração!...
Parabéns, abraço.

BAR DO BARDO disse...

Francisco Coimbra,

sou do mesmo parecer.

Grato!

Abraço!

DM disse...

Bando+alhos=bandalhos
Ando+alhos=an(dá-lhes!)

Um soneto bem ao nível dos poemas de escárnio.

BAR DO BARDO disse...

Minh'alma é da carne do escárnio.

Grato, DM!

BAR DO BARDO disse...

Satoru,

é o mais-que-grande Houdini cheio de ferros... eh, eh, eh...

Abraço!

Adriana Godoy disse...

Acertou! Irmãos Metralhas! Beijo

BAR DO BARDO disse...

Adriana,

é um tiroteio e tanto.
Felicidades!