sábado, 22 de março de 2014

À nova estação



À nova estação

Se penso na felicidade, penso
por que sou tão feliz. Como resposta,
apenas o teu rosto vem ao senso,
que tudo se resolve em quem se gosta.
Assim como o sorriso tem no alvor
a chave para abrir o inusitado,
em ti há a residência para o amor
viver a infinitude em seu estado
de sim, a fim do que vier. Não paro,
meu pesamento permanece puro,
na folga da ciência em que preparo
meus gestos de ternura para o duro
     momento desbotado, como sono
     sem sonho, primavera por outono.

*** Img - in hyperionherbs.
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5 comentários:

BAR DO BARDO disse...

Falou, meu caro!
Abraço!

Valdir disse...

Estou gostando da tua nova fase

Bom soneto.

Mas veja o que descobri, graças ao Facebook :

http://www.edirpina.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=3297640

Eleonora Marino Duarte disse...

«em ti há a residência para o amor
viver a infinitude em seu estado»

isso é bonito em qualquer estação!


beijo.

BAR DO BARDO disse...

Valdir,

agradeço. E fui lá fuxicar o endereço dado.

Abraço!

BAR DO BARDO disse...

EMD,

agradeço pelo destaque.
Felicidades. Beijo.