quinta-feira, 29 de outubro de 2015

À consciência polida


À consciência polida

Se informo o que não sei; de inteligência,

não privo o cocuruto; diferente,
não minto o meu limite e vou em frente,
em busca do que resta à coerência.

Um homem coerente, com decência,
com lodo passadista, competente
aos olhos do passado (não, presente),
eu vivo na polida consciência.

Estudo responsável, disciplina
viril e varonil, uma rotina
de chumbo, pesarosa, necessária.

Não sei, mas informei, do que é total,
por isso condecoro-me de o tal,
o tal que não se dista da alimária.

*** Img - Camelo de pelúcia in Pelucy.

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