PRÓXIMA QUESTÃO
Não sei por que nascemos e
vivemos,
se Deus nos fez, ou não, mas
acredito
que deva haver motivo, um ato, um
icto,
a fim de que vivamos, e vazemos.
Embora sempre estarmos, mais ou
menos,
em sendas angulares, eu medito
que a vida vem dos céus, em
veredicto
d'algum plenipotente, por que,
amenos,
amemos condição tão duvidosa.
Quem ousa perquirir o firmamento
se perde nas perguntas, não se
dosa,
tamanha a infinitude dos segredos.
Na gana de reter o vão momento,
escapa-lhe das mãos, por entre os
dedos.
CG - 17/12/2020
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#soneto
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