sábado, 25 de julho de 2009
Ao bar do bardo
Ao bar do bardo
Poeta que se engana e, muito bem,
Engana seus leitores com o farsesco,
Na gana de algum ganho, sem o fresco
Do verso que inicia e se mantém.
Um quê de esganadura, por amém,
No tom desse monótono grotesco,
No tosco desse mono simiesco,
No coto que soçobra, assim, no sem...
Acessos sucessivos no seu blogue,
Sucesso que não cessa, mas liquida
As chances de um alguém que dialogue
Acerca de seu texto (minha vida!).
“Só faço o social no bar do grogue,
Escroque de poeta suicida.”