sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Crisântemo




Crisântemo

Eu canto com fagulhas, seminal,
as cores que dominam por ascenso
os éditos do sonho com incenso,
os sólidos em líquido na val.

Encantos no grotesco virginal,
imagens de uma câmera de imenso
poder que está a depor por que não penso,
que sinto o devaneio no plural.

Num átimo divino me transmudo
em átomo primevo, crisântemo
dourado para o trono sem contudo.

Desato o supra-sumo mais extremo
em éter, em et caetera graúdo...
Enleio-me à altitude do Supremo...


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