Ruralista
Mercúrio se esparrama pelo chão,
termômetro de vidro pelo piso,
aos cacos, e nem houve medição,
não há do bebezinho o grau preciso.
Madruga na fazenda. A criação
abriga-se do vento, seu aviso.
Apuro da mamãe: ai, coração!
Apuro do papai?, um indeciso...
Se sofre com o dodói, quem é que sabe?
Tão longe da cidade e do hospital,
e o pânico tão perto manicura...
Queria o teu lugar, mas não me cabe.
Daria a minha vida, coisa e tal.
Só Deus, se não morrer, é quem te cura.
*** O escritor Lívio Oliveira uma vez mais me fez a gentileza de colocar um texto de minha autoria na Revista de Cultura e Arte "O Teorema da Feira". Se puderem prestigiar, amiga leitora e amigo leitor, a clicagem é aqui.
Mercúrio se esparrama pelo chão,
termômetro de vidro pelo piso,
aos cacos, e nem houve medição,
não há do bebezinho o grau preciso.
Madruga na fazenda. A criação
abriga-se do vento, seu aviso.
Apuro da mamãe: ai, coração!
Apuro do papai?, um indeciso...
Se sofre com o dodói, quem é que sabe?
Tão longe da cidade e do hospital,
e o pânico tão perto manicura...
Queria o teu lugar, mas não me cabe.
Daria a minha vida, coisa e tal.
Só Deus, se não morrer, é quem te cura.
*** O escritor Lívio Oliveira uma vez mais me fez a gentileza de colocar um texto de minha autoria na Revista de Cultura e Arte "O Teorema da Feira". Se puderem prestigiar, amiga leitora e amigo leitor, a clicagem é aqui.
*** Vou indicar também a leitura de um soneto "às meninas", escrito em portunhol selvagem, pelo grande poeta Douglas Diegues. Excelente é o mínimo que posso dizer. Conheça "las mininas", clique cá!