O meu Parnaso
- à Arte pela Arte, sempre...
Senhoras, não profano o que é sagrado,
eu oro pelo verso bem medido,
as rimas combinando com agrado,
os pés em andadura ao tom devido.
Senhores, eu me sinto um integrado
à seta do nubífero Cupido,
amando; não fulano desregrado,
aos prantos, pantomima de marido.
Poeta, com meus vícios depurados,
não deixo de ser punk nem milico,
milito sendo artista do balaco,
aninho os infinitos disparados
ao bem do bom Apolo e faço bico
no vinho de "Evoé!" do caro Baco.
- à Arte pela Arte, sempre...
Senhoras, não profano o que é sagrado,
eu oro pelo verso bem medido,
as rimas combinando com agrado,
os pés em andadura ao tom devido.
Senhores, eu me sinto um integrado
à seta do nubífero Cupido,
amando; não fulano desregrado,
aos prantos, pantomima de marido.
Poeta, com meus vícios depurados,
não deixo de ser punk nem milico,
milito sendo artista do balaco,
aninho os infinitos disparados
ao bem do bom Apolo e faço bico
no vinho de "Evoé!" do caro Baco.