terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Cruzeiro


Cruzeiro

Navego pela net e me infinito
nos bytes que acumulo no cruzeiro.
A rota para as Índias foi um mito;
o notebook é vero, verdadeiro.

Herói, protagonista que me cito,
eu autobiografo o passageiro
sem ondas, sem espuma, modelito
com máscara de poser marinheiro.

Eu baixo uns programinhas meio nerd
e encaixo no roteiro virtual
os mares, suas águas e seus sais.

No Google tradutor um "à la merde"
traduz essa odisseia que eu, uau!,
disponho para as redes sociais.


*** A poeta portuguesa Sylvia Beirute resenha-me a vertente haiku em seu blogue.
*** E lá: Brazil's Haiku.
Share |