quarta-feira, 7 de março de 2012
Das queixas
Das queixas
Tu queixas que te cansas, és melhor;
os outros não labutam pelo pão,
semeiam regozijo no calor,
no gelo se repetem, é verão.
Tu queres recompensas ao suor
em quatro sazonais, faz um tempão,
parece que esqueceram tua dor
de nobre no labor da comunhão
com Deus, teus ideais e tua fé.
O mundo em desconcerto no cachaço,
e espinhos em oferta: Cafuné?!,
e trevas em teus passos, descompasso
do sol, e respondendo como é:
A morte é solução para o cansaço.
***
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8 comentários:
Queixas? Sim eu as fiz, mas não tinha a quem.
A Deus? Não o conheço.
Ao destino? Ilusão
Ao acaso, o mais provável.
Mas certamente não obteria nenhuma resposta.
Bardinho, bonito esse soneto,
a morte talvez seja a solução, embora também não creia nisso.
Beijopra tudo
Só a morte salva. SALVA?
Beijos
Mirze
Que bom que o meu poema possa dialogar.
Obrigado, Adriana!
Salva? Ou não? Não sei, Mirze.
Sabemos que a morte mata, além disso, poesia...
Thanks!
a queixa é minha ausência, menino.
um beijo.
nina,
a queixa é poética.
sei que está, felizmente, desenvolvendo ainda mais a sua literatura - daí a sua ausência.
eu, de cá, já me ausentei de quase tudo.
feliz dia, cara!
muito bom! e o cansaço não se cansa de xs seguir
Jéssica,
seja feliz!
Obrigado pela vinda!
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