hemodiagrama - em www.mdsaude.com
Rim
ruim
Que boa a
retomada de transplantes
de rim na
Santa Casa, desafoga
a fila
interminável e prorroga
a vida,
com vigor, dos semelhantes.
Eu tive a
minha mãe com essa droga,
renal do
tipo crônico, um desplante
a alguém
que padeceu e foi adiante,
e justo na
velhice, em que se roga
não ter mais
aflição, não se tem sorte,
a velha foi
sofrer mais um bocado,
sessões de
hemodiálise, que a morte,
ao vir, lhe deu
conforto. Delicado
o tema,
necessário ter suporte.
(Cadáver não tem
culpa nem pecado.)
* O soneto se refere à retomada das cirurgias de transplante de rim (de cadáver) na Santa Casa de cá. Se interessar, há nota aqui.
** Falamos do novo livro do Glauco Mattoso e do novo cinema colombiano, hoje, na semanaonline.
*** Sou gentilmente divulgado pelo poeta e amigo Cássio Amaral no seu enten katsudatsu.
*** Sou gentilmente divulgado pelo poeta e amigo Cássio Amaral no seu enten katsudatsu.
7 comentários:
↓
Bela RIM...a!
"Filt...rei"
Oh not!
:o)
Toim,
tu és um criador criativo.
Oh, yeah!
Marcos,
notei até que fiz a "chave d'ouro" mais estranha da minha vidinha inteira.
Abraço!
E sejamos todos felizes!
Rim rimou bem. É isso: compartilho seu contentamento. Beijo
Falou, Adriana!
Felicidades!
Poeta, esse soneto é de uma beleza admirável...Não me perderei em palavras para apenas deixar claro que o seu poema é simplesmente FANTÀSTICO! Parabéns pela cria!
Piligra,
você é um mestre dos sonetos. Devo, portanto, me lambuzar de lisonja.
Grato!
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