Remaking...
Em Batman não se vê, pelo que eu saiba,
motivo, do pinel sem terapia
nem droga, para acessos, para a raiva,
tampouco descontar a sua azia.
Das trevas, pois, ressurge o que lhe caiba,
o jovem sem motivo principia
decessos no cinema com saraiva
de chumbo que, no filme, é fantasia.
Crianças ou adultos, não se importa,
parece Columbine, seu remake,
ou cenas em poemas de William Blake,
ou quadros de sir Bacon, ou a porta
que leva para o Inferno, de onde veio
o fogo que dizima o devaneio.
*** Na Semana On-Line deste 21/07, falamos a respeito de dois famosos suicidas, Werther e Cobain, e das fronteiras turco-germânicas filmadas por Fatih Akin.
8 comentários:
Vc conseguiu transformar a tragédia num poema profundo, triste, mas belo.
É muito louco pensar nessas coisas.
Parabéns, Bardo.
Beijo
↓
Rema-rema o KING!
Bang-bang!
O 'cowboy americano' BATe e aBATe o MAN...
"EU A.cho que a produção deles não se esgota em um filme.
Outros REIS, refilmarão este 'chá...cine'."
oh noT!
:o(
Adriana,
é a forma que consigo pensar nisso, escrevendo.
Grato!
Beijo!
Tonho,
é um duelo constante - de si contra si, mas pega muita gente no meio...
Abração!
A cada decatemporada forma-se uma tragédia nos yankess.
Columbine, 11 de setembro e outros atos.
Como disse a nobre a Adriana, conseguiste amenizar um pouco esse drama.
Ainda bem que no Brasil não se U.S.A muito desses artifícios e artefatos.
Fotos, a trágedia aqui é paparazzo.
Abraços
LL,
no Brasil temos muitas outras tragédias, como sabemos. Mas essa nos EUA foi, literalmente, de doer!
Abraço!
Mais uma vez do tiroteio chega a morte
E alguns perguntam: “O que fiz? Qual a razão?”
Entre rajadas, todo acaso dita a sorte
De quem se lança atordoado pelo chão...
A bela Aurora radiante, calma e forte,
Nunca assistiu de perto a fúria de um vulcão,
A vida faz do medo base de suporte:
Arte que gera toda trágica ilusão...
O sal da morte da pipoca se apossou
Como um demônio que se apossa de um insano,
No corre-corre uma menina atropelou
O próprio medo, sem sentido – kafkiano...
- Eu estava lá quando o massacre começou,
Quando mataram mais um sonho americano!
Grato, Piligra, pelo diálogo poético. Seu texto nos faz pensar e sentir com intensidade aguda.
Mais uma vez do tiroteio chega a morte
E alguns perguntam: “O que fiz? Qual a razão?”
Entre rajadas, todo acaso dita a sorte
De quem se lança atordoado pelo chão...
A bela Aurora radiante, calma e forte,
Nunca assistiu de perto a fúria de um vulcão,
A vida faz do medo base de suporte:
Arte que gera toda trágica ilusão...
O sal da morte da pipoca se apossou
Como um demônio que se apossa de um insano,
No corre-corre uma menina atropelou
O próprio medo, sem sentido – kafkiano...
- Eu estava lá quando o massacre começou,
Quando mataram mais um sonho americano!
piligra
http://kartei.blogspot.com.br/
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