Do Mussum
Saudades do Mussum, da minha infância...
Me lembro do Didi e do Dedé...
Do Zaca, não me esqueço... Que importância
terão? Reminiscências de um até
que enfim de que memória? Com que ânsia
me calçam a criança a pontapé
de sonho, da pretérita abundância
do bobo, do bufão e de seu “mé”?
Eu quero me esquecer, mas não há como,
do Mussa, do talento devassado,
do preto que se veste de mordomo,
“Cacildis!”, que exagero de engraçado…
Não meçam meu sorriso se me assomo
ao sumo da cachaça do passado.
***
3 comentários:
Boa lembrança, perfeita homenagem, encontrando rima para o "mé" do Mussum e para o engraçado do melhor trapalhão do grupo.
Marcos, é isso mesmo!
Marcelino, boa parte da minha infância foi feliz com esses trapalhões, no cinema e na tevê.
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