sábado, 7 de dezembro de 2013

Do Mussum

Do Mussum


Saudades do Mussum, da minha infância...
Me lembro do Didi e do Dedé...
Do Zaca, não me esqueço... Que importância
terão? Reminiscências de um até


que enfim de que memória? Com que ânsia
me calçam a criança a pontapé
de sonho, da pretérita abundância
do bobo, do bufão e de seu “mé”?


Eu quero me esquecer, mas não há como,
do Mussa, do talento devassado,
do preto que se veste de mordomo,


“Cacildis!”, que exagero de engraçado…
Não meçam meu sorriso se me assomo
ao sumo da cachaça do passado.

***
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3 comentários:

Marcelino disse...

Boa lembrança, perfeita homenagem, encontrando rima para o "mé" do Mussum e para o engraçado do melhor trapalhão do grupo.

BAR DO BARDO disse...

Marcos, é isso mesmo!

BAR DO BARDO disse...

Marcelino, boa parte da minha infância foi feliz com esses trapalhões, no cinema e na tevê.