A um beijo
Um beijo
por amor e, por que não?,
um beijo porque é sim sua resposta,
um beijo que se expõe por que se gosta,
um beijo de querer e de paixão.
um beijo porque é sim sua resposta,
um beijo que se expõe por que se gosta,
um beijo de querer e de paixão.
Piegas? Vá,
que seja!, se me encosta
na língua a sua língua, sem senão,
se o Sol sai lá do céu, vem para o chão,
se a Lua rodopia descomposta.
na língua a sua língua, sem senão,
se o Sol sai lá do céu, vem para o chão,
se a Lua rodopia descomposta.
Apenas um
momento, sempiterno,
um gosto de remir que há só no inferno,
um misto de salvar e salivar.
um gosto de remir que há só no inferno,
um misto de salvar e salivar.
Um beijo,
um casamento, uma certeza,
que somos dois sinistros com destreza,
anfíbios encantados a enlevar.
que somos dois sinistros com destreza,
anfíbios encantados a enlevar.
*** Um
soneto para o (meu) beijo da Bete.
5 comentários:
greaT
Os versos sete e oito valem todo o soneto. Maravilhosos. Gostei demais.
Que bom, Marcelino! Grato!
Belo soneto!
Matando a saudade...
abraços
vlw, lou
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