Soneto não tem tema, por favor.
Não tema um só soneto. Não. Não tema.
Quem teme aos rasos da razão, à for-
taleza a proteger prisão, algema?
Respondo que um sorri. (Não, por amor.)
Respondo com polêmica, dilema.
Respondo, sou liberto do temor
da morte. Destemor é qual cinema.
Enfim, procuro o que perdi, que é tão
interessante quanto sóis, sertão
de um nordestino estado? Ceará?
Enfim, assim tem o seu tema vão,
soneto com quilates de ilusão,
em versos de um, de um “é” que não “será”.
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Um comentário:
Notei um pé quebrado. Meti gesso. Obrigado, Marcos!
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